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Descrição
«André Breton – Entrevistas» … 14,80 (Novidade)
Tradução e Prefácio Ernesto Sampaio
Antígona – 1ª edição 2024
Formato 135 x 210 mm
166 págs.
Na maior das contracorrentes, em violenta reacção contra o empobrecimento e a esterilidade dos modos de pensar que culminaram vários séculos de racionalismo, virámo-nos para o maravilhoso e enaltecemo-lo incondicionalmente.
Em 1952, a voz de André Breton entrava ao serão nos lares franceses pelas ondas da rádio. No rescaldo do seu regresso dos EUA, onde se refugiara até 1946, durante a invasão nazi do seu país, concedia ao jornalista André Parinaud, da RTF, as dezasseis entrevistas radiofónicas aqui reunidas, a par de outras dadas à imprensa mundial entre 1941 e 1952. Nelas, um inventor fala da sua invenção – o surrealismo como uma das aventuras mais fascinantes na marcha do tempo, que influenciou a literatura, as artes e a nossa visão do mundo – reavivando-lhe a história, sopesando-lhe as muitas rupturas e aspirações, vicissitudes e figuras-chave, entre as quais Tristan Tzara, Paul Éluard e Louis Aragon. No arranque da Guerra Fria, quando a arte comprometida e as inquietações do tempo sufocavam a vida intelectual europeia e reivindicavam o monopólio da revolução social, sem deixar vir à tona formas emancipadoras de criação, André Breton defendia a actualidade, a pertinência e a vitalidade do surrealismo, contra quem ciclicamente lhe anunciava a morte e o hostilizava. Documento histórico e humano, Entrevistas encerra também a psicologia de um inconformista não isento de contradições.
Livro não manuseado
Pagamento: Mbway ou transferência bancária.
Acresce portes.
Tradução e Prefácio Ernesto Sampaio
Antígona – 1ª edição 2024
Formato 135 x 210 mm
166 págs.
Na maior das contracorrentes, em violenta reacção contra o empobrecimento e a esterilidade dos modos de pensar que culminaram vários séculos de racionalismo, virámo-nos para o maravilhoso e enaltecemo-lo incondicionalmente.
Em 1952, a voz de André Breton entrava ao serão nos lares franceses pelas ondas da rádio. No rescaldo do seu regresso dos EUA, onde se refugiara até 1946, durante a invasão nazi do seu país, concedia ao jornalista André Parinaud, da RTF, as dezasseis entrevistas radiofónicas aqui reunidas, a par de outras dadas à imprensa mundial entre 1941 e 1952. Nelas, um inventor fala da sua invenção – o surrealismo como uma das aventuras mais fascinantes na marcha do tempo, que influenciou a literatura, as artes e a nossa visão do mundo – reavivando-lhe a história, sopesando-lhe as muitas rupturas e aspirações, vicissitudes e figuras-chave, entre as quais Tristan Tzara, Paul Éluard e Louis Aragon. No arranque da Guerra Fria, quando a arte comprometida e as inquietações do tempo sufocavam a vida intelectual europeia e reivindicavam o monopólio da revolução social, sem deixar vir à tona formas emancipadoras de criação, André Breton defendia a actualidade, a pertinência e a vitalidade do surrealismo, contra quem ciclicamente lhe anunciava a morte e o hostilizava. Documento histórico e humano, Entrevistas encerra também a psicologia de um inconformista não isento de contradições.
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ID: 654466901
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