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Descrição
LUTO PELA FELICIDADE DOS PORTUGUESES
Rui Zink
Edição : Quasi
Páginas: 154
Dimensões: 204x135x13 mm.
Exemplar em muito bom estado, sem marcas de manuseamento.
PREÇO: 6.00
PORTES DE ENVIO INCLUÍDOS, em Correio Normal/Editorial, válido enquanto esta modalidade for acessível a particulares.
Envio em Correio Registado acresce a taxa em vigor.
Rui Zink nasceu em Lisboa em 1961. Escritor e Professor no Departamento de Estudos Portugueses na Faculdade da Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é autor duma obra diversificada e multifacetada.
SINOPSE
Irónico, já se sabe, e verdadeiro (também já se sabe). Entre os jogos dos afectos e desafectos, da conjugalidade normal e da loucura mansa deste povo à beira-mar pasmado, Rui Zink luta seriamente contra a morte da capacidade de nos pensarmos e de rirmos de nós próprios e da nossa vidinha.
Eis um livro que recolhe textos curtos, dos mais emblemáticos que tem escrito, e sempre, sempre, ao lado do povo.
EXCERTO DO LIVRO:
“Banhos de luz
Por razões que não vêm ao caso, ultimamente ando sempre um passo atrás do tempo. Durante anos gabei-me de ser dos poucos luso-nascidos capazes de ser pontuais, agora o Portugal-que-há-em-mim apanhou-me e não me quer largar os fundilhos das calças. É uma chatice e causa algum stress. Agora até já marco encontros para «entre as oito e as oito e meia», e só apareço… às nove. O poeta Alberto Pimenta chega sempre cinco minutos antes a todos os encontros, e assim devia ser. Ou «devia de ser», se falarmos futebolês. O desejo de não fazer os outros esperar revela mais respeito do que o «detesto esperar» egoísta e mimado que estamos habituados, muito mal habituados, a proferir.
A razão por que se pede sempre o trabalho «para ontem» é também muito simples. As próprias pessoas que encomendam trabalhos não são pontuais e só se lembrar do que era necessário quando já se está muito perto do prazo. Isto tudo provoca um stress que já não me tenho em mim.
Mas o tempo é apenas uma parte do problema, um indicador, um sintoma. Mais grave do que o mimo do «detesto esperar» (e que tal levar um livro?), é a mania de Querer Tudo: as vantagens, só as vantagens, sem aceitar as desvantagens inerentes que, à laia de lastro, qualquer vantagem traz. (…)”
Rui Zink
Edição : Quasi
Páginas: 154
Dimensões: 204x135x13 mm.
Exemplar em muito bom estado, sem marcas de manuseamento.
PREÇO: 6.00
PORTES DE ENVIO INCLUÍDOS, em Correio Normal/Editorial, válido enquanto esta modalidade for acessível a particulares.
Envio em Correio Registado acresce a taxa em vigor.
Rui Zink nasceu em Lisboa em 1961. Escritor e Professor no Departamento de Estudos Portugueses na Faculdade da Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é autor duma obra diversificada e multifacetada.
SINOPSE
Irónico, já se sabe, e verdadeiro (também já se sabe). Entre os jogos dos afectos e desafectos, da conjugalidade normal e da loucura mansa deste povo à beira-mar pasmado, Rui Zink luta seriamente contra a morte da capacidade de nos pensarmos e de rirmos de nós próprios e da nossa vidinha.
Eis um livro que recolhe textos curtos, dos mais emblemáticos que tem escrito, e sempre, sempre, ao lado do povo.
EXCERTO DO LIVRO:
“Banhos de luz
Por razões que não vêm ao caso, ultimamente ando sempre um passo atrás do tempo. Durante anos gabei-me de ser dos poucos luso-nascidos capazes de ser pontuais, agora o Portugal-que-há-em-mim apanhou-me e não me quer largar os fundilhos das calças. É uma chatice e causa algum stress. Agora até já marco encontros para «entre as oito e as oito e meia», e só apareço… às nove. O poeta Alberto Pimenta chega sempre cinco minutos antes a todos os encontros, e assim devia ser. Ou «devia de ser», se falarmos futebolês. O desejo de não fazer os outros esperar revela mais respeito do que o «detesto esperar» egoísta e mimado que estamos habituados, muito mal habituados, a proferir.
A razão por que se pede sempre o trabalho «para ontem» é também muito simples. As próprias pessoas que encomendam trabalhos não são pontuais e só se lembrar do que era necessário quando já se está muito perto do prazo. Isto tudo provoca um stress que já não me tenho em mim.
Mas o tempo é apenas uma parte do problema, um indicador, um sintoma. Mais grave do que o mimo do «detesto esperar» (e que tal levar um livro?), é a mania de Querer Tudo: as vantagens, só as vantagens, sem aceitar as desvantagens inerentes que, à laia de lastro, qualquer vantagem traz. (…)”
ID: 654693840
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Publicado 27 de abril de 2024
Luto pela felicidade dos Portugueses Rui Zink Edição : Quasi
6 €
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