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Terror e Linguagem - Um Dicionário da Santa Inquisição - Elias Lipiner
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Descrição

Titulo : Terror e Linguagem - Um Dicionário da Santa Inquisição
Autor : Elias Lipiner
Páginas : 279
Ano : 1999
Editora : Círculo de Leitores
Idioma : Português
Estado : Em Bom Estado / Com Assinatura de Posse e Rubrica
Manuseado
Capa dura

Sinopse:
Trata-se de um trabalho original em todo o mundo, no que toca aos estudos inquisitoriais, e qual os leitores de língua portuguesa podem se orgulhar, assim como a intelectualidade de nosso País.
A primeira edição do livro é de 1977. Pela matéria que versa e pela forma adoptada, este trabalho é a primeira contribuição ao estudo sistemático da acção inquisitorial em Portugal e Brasil, vista principalmente sob o ângulo linguístico.
Lipiner observa que o conflito entre a Inquisição e os cristãos-novos (marranos), que durou desde o baptismo forçado de todos os judeus em Portugal (1497), até o decreto que extinguia esse tribunal (1821), ocasionou visíveis perturbações na vida social portuguesa da época, com reflexos também na área da psicologia da linguagem. O Santo Ofício da Inquisição vai figurar, assim, entre as causas que produziram a transformação de sentido sofrido pelos vocábulos da língua portuguesa. "É uma causa histórica que escapou até hoje, segundo parece, às várias tentativas existentes de classificação semântica."

O princípio da nova linguagem dos marranos diante do terror inquisitorial vai ser a resistência judaica diante do credo religioso imposto pela Igreja católica. Os judeus portugueses que receberam o baptismo em 1497, em idade adulta, não aceitaram a nova crença livremente. A essa desconformidade e consequente duplicidade de pensamento religioso, correspondiam gestos e atitudes de dissimulação. O marrano pronunciava Jesus, mas pensava em Moisés. Rezava a Ave Maria com os lábios e o Shemá Israel com o coração. Citava os apóstolos Paulo, Pedro e João, mas invocava de verdade os profetas israelitas Isaías, Jeremias e Ezequiel.
Mantidos sempre no regime de pavor e ante à necessidade urgente de exprimir as novas situações e os novos estados psíquicos, não iriam os perseguidos, no ponto de impaciência intelectual em que se achavam, criar vocábulos novos correspondentes a essas necessidades particulares. Era mais fácil conservar o elemento físico dos vocábulos velhos, dotando-os apenas de novo sentido espiritual. Utilizaram-se, assim, dos termos já existentes, renovando-lhes o conceito, estendendo-o ou restringindo-o, na medida do necessário, por meio da associação de ideias, cabível em cada oportunidade.
A simulação adotada pelos marranos como forma de sobreviver ao ódio e à discriminação religioso oficial, deve ter gerado mudanças de sentido nos seus meios de expressão. O mesmo parece se aplicar aos inquisidores. Perseguidos e perseguidores intervieram nas alterações sofridas pela psicologia da linguagem de seu tempo, ditando cada qual à sua maneira as leis que regiam esse fenómeno de magia linguística.
ID: 647179850

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Esteve online dia 24 de maio de 2024

Publicado 02 de maio de 2024

Terror e Linguagem - Um Dicionário da Santa Inquisição - Elias Lipiner

13,50 €

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